A cultura Data Driven otimizando os resultados da sua empresa

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A cultura Data Driven otimizando os resultados da sua empresa

  • 10 | 01 | 20

O mundo de hoje é bastante digital. Foi-se o tempo em que a intuição reinava no mercado empresarial e que as pessoas não tinham acessos a dados recolhidos a respeito de suas transações, decisões, serviços e produtos. Hoje, há diversas ferramentas que auxiliam o ser humano a concentrar e reter dados, além de analisá-los e utilizá-los em outras aplicações.

O termo Data Driven advém deste avanço tecnológico e é um adjetivo que qualifica processos orientados por dados, ou seja, embasados na coleta e análise de informações. No mundo dos negócios, isso implica em colocar as análises realizadas sobre dados coletados no centro das tomadas de decisões e do planejamento estratégico, buscando fontes confiáveis na gestão de uma empresa e não seguindo através de uma intuição ou conhecimento empírico de mercado.

Como funciona a aplicação de Data Driven?

A aplicação de um cultura Data Driven implica em um processo que vai desde o recolhimento de dados até insights que podem ser gerados a partir desta coleta. As soluções Data Driven encontradas no mercado atualmente consistem em softwares, ferramentas e métodos que viabilizam a coleta, armazenamento, processamento e interpretação de dados brutos, para então transformá-los em informações valiosas. O processo de implementação e trabalhos dos dados coletados consiste em:

1. Cultura Data Driven: O primeiro passo para que este processo funcione e faça sentido em uma empresa é difundir uma cultura forte de análise e valorização de dados, que preze pela importância destas instâncias.

2. Coleta de dados: O passo seguinte é estruturar como a coleta será feita. Há vários softwares e produtos que podem auxiliar nesta etapa, como o Google Analytics ou CMRs, que são ferramentas que possibilitam obter grandes quantidades de dados. 

3. Análise de dados: Após os dados coletados, é hora de valorizar o que foi conseguido e criar sistemas com análises eficientes, que combinem também tecnologias em inteligência artificial e machine learning, para conseguir resultados mais precisos e rápidos.

4. Decisões baseadas em dados: Ao final, mais importante do que coletar as informações e ter ferramentas que as analisem, é de extrema importância para ser Data Driven que estes resultados de análises sejam transformados em dados e informações que auxiliarão na tomada de decisões e trarão informações relevantes que possam influenciar na operação da empresa.

As vantagens de ser Data Driven

Uma cultura Data Driven que seja bem definida e aplicada à toda a empresa irá te auxiliar a responder algumas perguntas que sempre permeiam a mente dos empresários, como “Que cliente tem mais propensão a consumir o meu produto ou serviço?” ou “Em que momento e lugar minha abordagem ao cliente será mais efetiva?”.

Quando bem gerido, o processo de implementação de uma cultura Data Driven forte pode gerar diversas vantagens, como:

  • Agilidade e eficiência na tomada de decisões;
  • Previsões mais assertivas e fomento à inovação;
  • Redução de custos com o compartilhamento de informação;
  • Desenvolvimento de produtos e serviços superiores;
  • Mais adaptabilidade e reações rápidas à mudanças; e
  • Capacidade de planejar o futuro e traçar estratégias certeiras.

Uma ferramenta que não anda sozinha

Uma cultura Data Driven pode ser revolucionária para uma empresa, mas é importante ressaltarmos que esta cultura não não anda sozinha e está associada a outras práticas tecnológicas, como aos conceitos de Big Data e Analytics Driven.

O termo Big Data se refere à capacidade de coletar um extraordinário volume de dados e a capacidade de analisá-los. Este conceito é muito aplicado alinhado com a inteligência Data Driven, pois provém um banco de dados para análises muito amplo e define estratégias de análise e aplicação dos insights retirados.

Já o termo Analytics Driven está bem próximo do conceito de Data Driven e os dois fazem parte da ciência de dados. A diferença entre estes dois consiste na avaliação do contexto no qual os dados estão inseridos. Enquanto uma análise Data Driven está mais voltada para a análise de dados e o que eles podem mostrar, a análise Analytics Driven tem uma abordagem mais qualitativa, buscando padrões e relações entre os dados.

Conclusão

A utilização de ferramentas da ciência de dados pode parecer mais complexa do que ela realmente é, mas os ganhos que ela traz e a maneira como ela pode potencializar uma empresa são exponenciais.

A maioria das empresas hoje utilizam esta ferramenta para melhorar seus processos, como a Netflix. Ela monitora coisas como sua experiência ao assistir um conteúdo (as cenas que você revê, os episódios que você pula ou quando você pausa um episódio); o momento exato em que você assiste a um conteúdo, o dispositivo que você utiliza para assistir a este conteúdo e a classificação que você dá para determinado conteúdo.

Este conceito é bem mais claro em empresas de tecnologia, mas isso não quer dizer que ele não possa ser empregado em todos os tipos de empresas. O que cabe é perceber como este conceito pode fazer sentido na sua empresa. Por exemplo, em uma padaria, pode-se realizar um levantamento de quantos clientes compram pão por horário e definir a produção a partir disto. Em uma transportadora, pode-se pensar em como a informação de rastreamento de uma encomenda é melhor recepcionada pelos consumidores do serviço, como o tom da mensagem, sua linguagem e em qual horário as atualizações serão postadas.

Uma cultura baseada em dados é o futuro do mercado  e é possível que todas as empresas se adequem a esta nova realidade a fim de se atualizarem e otimizarem todos os seus processos e análises. O ponto-chave aqui é definir como a metrificação pode fazer sentido para cada caso e aplicá-la da melhor maneira possível. Você já faz isso em sua empresa?


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